23 de abril de 2012

Dia Mundial do Livro

O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.

Cruzando em 2012 o Dia Mundial do Livro com o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, a DGLB apresenta duas propostas de campanhas / passatempos:
- Passatempo "Avô, como era no teu tempo?" 
- Campanha Envelhecimento Ativo e Diálogo entre Gerações
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[Fonte: DGLB)

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13 de abril de 2012

Quem não dispensa a leitura?


Se és um dos que não dispensam a leitura, então propomos-te este desafio: faz uma fotografia tua a ler e envia-a para o e-mail da biblioteca (be.eslixa@gmail.com), autorizando a sua divulgação na escola e online.
Contamos com a participação de todos – alunos, pais e encarregados de educação, professores e funcionários -, para tornar mais visível a atividade de leitura e os seus protagonistas e, desse modo, ajudar a transformar a escola numa comunidade de leitores ainda mais alargada.
A equipa da biblioteca e o professor Pedro Alves, sempre prestável para apoiar as atividades da biblioteca, podem ajudar-te a tirar a fotografia. Com profissionais destes, está garantida a qualidade artística da tua fotografia e, sabe-se lá, pode ser o início de uma carreira como Modelo…
Desde já, obrigado pela tua participação.
Cartaz >>

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2 de abril de 2012

Dia Internacional do Livro Infantil

O Dia Internacional do Livro Infantil, instituído em 1967, comemora-se a 2 de abril, data do nascimento de Hans Christian Andersen. Para assinalar esta data e como tem sido habitual nos últimos anos, a DGLB publicou um cartaz, desta vez da autoria de Yara Kono, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado.
Divulgamos também a mensagem para este ano, que foi escrita pelo escritor Francisco Hinojosa, a convite da IBBY - The International Board on Books for Young People

Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…” 
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho. 
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas. 
Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes. 
 (Trad. Maria Carlos Loureiro)

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